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Um último cigarro contigo, meu Pai

por FP1980, em 13.11.19

Este post é extremamente pessoal e hesitei bastante em o escrever, mas cheguei à conclusão que necessitava de expiar muitos pensamentos que me ocorrem repetidamente desde a morte do meu Pai.

 

O meu irmão mais velho disse-me, no trajeto entre o aeroporto e o funeral do nosso Pai, que finalmente entendia as pessoas que diziam que somente nos tornamos adultos quando perdemos os nossos Pais, sendo que, até então, existe sempre alguém no mundo para quem, por mais sucesso e dinheiro que tenhamos, seremos sempre umas crianças irrequietas…

 

Cresci a ouvir que nós amadurecemos com o tempo e sempre me pareceu uma sequência lógica de eventos. Nunca ninguém nos avisa é que o crescimento é feito aos repelões e que existem dias em que envelhecemos 5 anos instantaneamente.

 

O John Lennon dizia que a vida é o que nos acontece, enquanto estamos ocupados a fazer outros planos. Dificilmente existe frase que melhor traduza a realidade. Um dia, acordamos bem-dispostos, em casa, junto da nossa esposa a debater alegremente os nossos planos para o futuro e a preparamo-nos para ir tomar o pequeno almoço, quando toca o telemóvel.

 

“Mano, perdemos o nosso Pai…” Ainda hoje, passadas 4 semanas, este telefonema me assombra várias vezes ao dia. Oiço-o em loop na minha cabeça. Relembro cada palavra, cada entoação e revivo outra vez a sensação de ter perdido o chão de baixo dos meus pés…

 

A quem me diz que o tempo cura tudo, só posso agradecer e dizer que espero bem que sim.

 

A demência, diagnosticada ao meu Pai há cerca de 10 anos, tirou-lhe a ele e a nós muitas coisas, mas, felizmente, nunca lhe tirou o brilho no olhar e o sorriso aberto cada vez que via a minha Mãe, os filhos ou os netos.

 

Vivemos, todos nós, obcecados em ter um bom carro, um bom emprego, uma boa casa e, de repente, a vida mostra-nos que, quando umas das pessoas que mais se sacrificou para que tudo isso fosse possível nos deixa, trocávamos todos esses bens para ter a oportunidade de fumar um último cigarro juntos.

 

Por vezes e devido às circunstâncias da vida, afastamo-nos de alguns amigos, adiamos planos em família. Quando a vida nos prega uma partida destas, recentramo-nos nas pessoas realmente importantes na nossa vida e cujo olhar e abraço nos acalma. Espero que, do meio desta imensa dor, isso seja algo de positivo e que procurar nunca mais aceitar diminuir o papel dessas pessoas na minha vida seja a maior homenagem que poderei fazer ao meu Pai.

 

Até Sempre, meu PAI

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Quando vejo algum programa de comentário político, fico sempre com a ideia que a maioria daqueles “opinion makers” profissionais não percebe patavina dos assuntos sobre os quais vocifera, limitando-se a repetir sempre os mesmos lugares comuns (que variam, conforme a orientação política).

 

Vem isto a propósito dos 1500 “debates” que já vi sobre o Brexit... Eu ainda não vi qualquer comentador analisar o processo em causa, ou mesmo o eventual acordo entre o Reino Unido e a UE, tendo como principal ponto de análise os efeitos diretos na economia portuguesa e o impacto nas vidas dos portugueses que lá vivem ou dos ingleses que vivem cá...

 

Mas devo ter sido eu que estive desatento...

 

Nota: Tem alguma graça estar a escrever este post no Aeroporto de Bruxelas...

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Resoluções de Ano Novo

por FP1980, em 03.01.19

Primeira resolução para 2019 - Voltar a escrever neste blog. 

Mais de 4 anos após o último post neste blog, espero retomar a publicação regular de posts. 

A ver se o cumprimento desta resolução será permanente, ou então a mesma perecerá como tantas outras...

A ver...

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Pedro in the Wonderland

por FP1980, em 04.11.14

Sobre as diferenças de opinião relativamente ao estado das contas públicas e o eventual sucesso das políticas do atual governo, não me apetece alongar muito para não maçar as pessoas com aquelas coisas chatas que são os factos, as estatísticas e a realidade...

 

Só gostava de registar o meu desejo de que, numa altura em que a emigração se afigura para mim um cenário provável, gostava de saber onde é que uma pessoa se inscreve para emigrar para o país que o Pedro Passos Coelho e a Maria Luís Albuquerque julgam que governam??? 

 

 

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The bravery of being out of range

por FP1980, em 25.03.14

Apesar de ser apreciador da obra a solo do Roger Waters, especialmente o magnífico álbum “Amused to Death”, que inclui a canção cujo título “roubei”, o presente post não pretende ser qualquer tributo ao autor ou uma análise musical…

 

Escolhi este título porque esta música toca em “repeat” na minha cabeça, sempre que oiço um discurso do António José Seguro (podia ser pior) … Passo a explicar:

 

Concorde-se ou não (como é o meu caso), é claro o caminho que o PSD e o CDS querem que o país trilhe, cumprindo o Tratado Orçamental “custe o que custar”, procurando sempre agradar aos “parceiros internacionais” e aguardando algumas migalhas que resultem de qualquer negociação europeia e que permitam aliviar a carga sobre a população.

 

O PCP e o BE querem mandar os credores internacionais “abaixo de Braga”, (como se diz na minha terra), repor os salários e as pensões, aumentar o salário mínimo, descer os impostos. Como arranjariam dinheiro para isso, não sei… E eles também não sabem e não estão preocupados com isso, uma vez que procuram sempre fugir de qualquer cenário que os coloque perto de algum dia integrarem o governo. É fácil fazer promessas quando se sabe que nunca se terá de prestar contas…

 

Eu devo andar muito distraído ou realmente ter uma capacidade intelectual inferior à que julgo ter, porque eu ainda não percebi o caminho proposto pelo PS.

Reparem:

  • Por um lado, aprovaram o Tratado Orçamental (que prevê que a nossa dívida passe, nos próximos 20 anos, para 60 % do PIB – atualmente está acima dos 120%), por outro passam a vida a criticar a austeridade e a recusar qualquer corte nas despesas do estado;
  • Recusam apoiar qualquer iniciativa que vise renegociar \ restruturar a dívida;
  • Conforme os dias, dizem ou não que vão repor, caso sejam eleitos, os salários e as pensões;

 

Segundo entendi, a estratégia atual da direção do PS é tentar “caminhar por entra a chuva sem se molhar”, preenchendo os discursos com “frases feitas” e promessas genéricas, à espera de capitalizar o descontentamento popular com a falta de resultados deste rumo.

 

Depois das eleições legislativas, quando tiverem que realmente “por a mão na massa”, logo se vê e parece-me que, nessa altura, as “divergências insanáveis” com o PSD se vão esfumar…

 

Nota: Caso não conheçam a música que dá título ao post…

https://www.youtube.com/watch?v=gZ3qx6mPgqQ

 

 

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Política “Nonsense”

por FP1980, em 07.02.14

 

Tendo passado a minha adolescência nos anos 90 aprecio comédias nonsense, sendo a série Seinfeld, até hoje, a melhor série de televisão que vi…

 

Já não acho tanta graça quando transpõe esse universo para a vida política portuguesa, especialmente numa altura tão crítica do nosso país.

 

Quem tem visto os telejornais no início de 2014, tem verificado que a opinião pública tem centrado as suas preocupações em 3 assuntos (por ordem cronológica):

  • Co-adoção;
  • Praxes académicas;
  • Venda dos quadros do Miró;

 

Sobre estes assuntos, permitam-me as seguintes considerações...

 

Co-adoção

Como ponto prévio, devo confessar que sou favorável à co-adoção e, já agora, embora julgue que os assuntos devem ser separados, à adoção por casais homossexuais.

Mais, entendo que se trata de um direito fundamental das pessoas que não está a ser respeitado e que, ao contrário da opinião do PSD, por esse motivo não deve ser referendado…

Mas o momento mais nonsense deste debate, para além das inqualificáveis declarações do deputado Hugo Soares, foi ver um porta-voz do PS a defender que o Presidente devia vetar a lei porque, passo a citar “o país tem mais em que pensar” (julgo que a citação não é exata, mas o significado foi este…).

Eu entendo que, dada a falta de qualidade das suas intervenções, alguns deputados tenham limitadas capacidades intelectuais, mas a generalidade da população portuguesa tem a capacidade de pensar em vários assuntos ao mesmo tempo, pelo que este argumento parece uma piada de mau gosto.

 

Ainda por cima, tratando este assunto de proteger os direitos de crianças, deverá ser sempre prioritário, independentemente da situação económica do país.

 

Praxes académicas

Relativamente a este debate, confesso que fui praxado e praxei e essas experiências não foram nada traumáticas, antes pelo contrário… Também sei que existem vários casos de abusos nas praxes que têm de ser punidos.

O que acho nonsense são duas coisas:

  1. Que se aproveite uma tragédia que ocorreu no Meco para reacender um debate antes de se conhecer os factos que levaram das morte de 6 pessoas, generalizando a situação e criando a ideia que as praxes são algo muito diferente da imagem que delas tenho.
  2. Sendo todas as pessoas envolvidas nas praxes maiores de idade, a legislação portuguesa já regula detalhadamente todas as interações entre as mesmas. Mais, gozando as universidades de autonomia plena, não entendo porque é que se anda a perder tempo (aqui sim…) a discutir novas leis. Deve-se é responsabilizar as pessoas pelos atropelos às leis que já existem.

 

Venda dos quadros do Miró;

Eu não percebo nada de pintura surrealista (ponto prévio), mas custa-me a entender os argumentos contra a venda dos quadros, alegando que o governo está a delapidar o património cultural do país, chegando ao cúmulo de dizerem que depois disto, só falta ao governo vender os Jerónimos aos chineses.

As pessoas esquecem-se, ou desconhecem, como é que os quadros foram para às mãos do governo.

Que eu saiba, o autor não tem uma particular ligação a Portugal, nem os quadros foram doados ao estado, por isso..

Eu não sou a favor nem contra a venda, acho é que o governo deve procurar rentabilizar ao máximo este ativo e não me choca nada se a opção for vendê-los. A única coisa que acho estranho é estarem a vender os quadros todos ao mesmo tempo, desvalorizando o seu valor individual…

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Para que serve o Panteão Nacional?

por FP1980, em 09.01.14

Apesar de ter variado, ao longo dos tempos, o conceito de Panteão, a sua definição remete para a “Casa dos Deuses”, devendo, na minha opinião, o seu acesso ser reservado a personalidades que, pelo seu percurso de vida, enalteceram os valores que nós, como povo, queremos perpetuar na memória coletiva.

 

Por esse motivo, julgo que faz todo o sentido que a decisão sobre a transladação dos restos mortais de determinada personalidade seja tomada 5 anos após o seu falecimento, conforme estava estipulado anteriormente. O período foi encurtado para um ano, para “acelerar” a transladação da Amália, numa decisão que roça o populismo barato.

 

Nunca tive a oportunidade de visitar o Panteão Nacional, pelo que tenho que basear a seguinte informação numa pesquisa rápida que fiz online. Com a exceção de monumentos de homenagem a D. Afonso Henriques, a D. Nuno Álvares Pereira e outras personagens da História Portuguesa, as personalidades que, efetivamente, se encontram lá sepultadas são as seguintes:

 

Todas as pessoas que me conhecem pessoalmente sabem que eu sou adepto ferrenho do Sporting Clube de Portugal, mas concordo com a análise generalizada de que o Eusébio foi o expoente máximo do desporto português no século XX.

 

A pressa com que a Assembleia da República analisou e aprovou a transladação do Eusébio para o Panteão revela, a meu ver, a (falta de) qualidade dos atuais dirigentes políticos. Sem desmerecer o percurso de vida do Eusébio, julgo que faria mais sentido, conforme referiu o Miguel Sousa Tavares, que ele fosse transladado para o seu “Panteão”, ou seja, o Estádio da Luz.

 

Sem querer ferir suscetibilidades, acho que não é correto analisar esta questão, procurando somente agradar ao sentimento popular imediato, razão pela qual o período de reflexão de 5 anos era perfeitamente adequado. Assim sendo, não creio que o Eusébio reúna as condições para ser eternizado no Panteão Nacional, pelo menos no conceito de Panteão que eu partilho.

 

Como nota final não posso deixar de referir duas coisas:

  1. Um dos comentários mais idiotas (desculpem o termo, mas não me ocorre outro) que eu li, em resposta aos artigos, brilhantemente elaborados, pelo Henrique Monteiro e pelo Daniel Oliveira, referia, em contraponto com a listagem de personalidades enunciadas por eles e que deveriam estar no Panteão (pessoas como Aristides de Sousa Mendes, Egas Moniz, José Saramago, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Vitorino Nemésio, Natália Correia, Sophia de Mello Breyner), alguém argumentou que muitas dessas pessoas não seriam reconhecidas num inquérito de rua, ao passo que toda a gente conhece o Eusébio. Como se a gritante falta de cultura de algumas pessoas fosse condicionante de qualquer homenagem a personalidades que deixaram marcas intemporais na sociedade portuguesa;
  2. Esta discussão e as consultas sobre o Panteão Nacional, aumentaram a minha própria cultura geral, visto que desconhecia a origem da expressão, que utilizo diversas vezes, “obras de Santa Engrácia”. A origem desta expressão, caso não saibam, prende-se com o facto de a Igreja de Santa Engrácia (Panteão Nacional), ter demorado 284 anos a ser construída. 

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O Legado de Mandela nas nossas vidas

por FP1980, em 12.12.13

Tendo já passado uma semana desde o falecimento de Mandela, tornar-se-ia enfadonho repetir todos os elogios que lhe foram feitos por personalidades de todas as crenças e ideologias, apesar de todos serem justos.

 

Disso é exemplo o brilhante discurso proferido por Barack Obama, nas cerimónias fúnebres. http://www.youtube.com/watch?v=RTch7y1RzVE

 

Recomendo a leitura deste artigo do Daniel Oliveira, no expresso online:http://expresso.sapo.pt/nao-matem-de-novo-mandela=f845217

 

Devo confessar que Nelson Mandela é a personalidade sobre a qual, ao longo da minha vida, mais documentários vi e mais livros li, fundamentando assim a minha opinião que se trata do ser humano mais inspirador da nossa era.

 

A melhor forma de homenagear qualquer pessoa que nos inspirou na vida é procurar viver a nossa própria vida, incluindo todas as nossas decisões pessoais e profissionais, seguindo o seu exemplo.

 

Para honrar a sua memória, não chega colocar posts bonitos no facebook, com citações de frases proferidas por ele ou dizer que ele era um grande estadista e, no dia seguinte, continuar com as nossas vidas sem procurarmos, de uma forma ou outra, alterar as nossas atitudes para com os outros e para com a vida em geral, procurando inspiração no seu exemplo.

 

Isso sim é perpetuar a Memória e o Legado de alguém.

 

 

Agora uma sugestão de Natal:

 

 

 

Estando a aproximar-se o Natal, recomendo a quem esteja a pensar oferecer a um parente ou a um amigo um livro, que resista à tentação de oferecer uma xaropada qualquer, tipo Margarida Rebelo Pinto ou as 50 Sombras de Grey, e lhe ofereçam o "Longo Caminho Para a Liberdade" (autobiografia de Nelson Mandela), para que conheçam o percurso de vida deste senhor e tenham a verdadeira noção do seu valor.

 

Pelos comentários que li, após o seu falecimento, percebi que muita gente desconhece muitos aspectos da sua vida e julga que o seu legado se resume às diversas citações que têm passado constantemente na televisão e nos jornais.

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Este governo, seguindo as tradições dos governos de Sócrates, tem sido pródigo em situações em que, para justificar as medidas (cortes) que incidem sobre uma determinada classe profissional, procura, através de campanhas de desinformação, colocar a restante população contra essa classe.

 

Foi assim, inicialmente, com os professores e, mais recentemente, com os funcionários públicos no geral.

 

Diga-se de passagem que a estratégia até tem resultado, sendo o vulgar "dividir para reinar".

 

Vem isto a propósito do regozijo que de notei nas declarações de alguns representantes das associações profissionais de policia, no rescaldo da manifestação da passada quinta-feira.

 

Pelas reações que tenho observado da população, parece-me que os polícias podem ter-se colocado numa situação perigosa para os seus interesses. O apoio popular as reivindicações da polícia dependera muito do que ocorrer na próxima manifestação que haja junto a Assembleia da Republica, uma vez que as pessoas dificilmente compreenderam se a reação da polícia for muito diferente da que aconteceu na passada quinta-feira.

 

Caso tal suceda, o efeito prático do "aviso ao governo" será a legitimação dos cortes impostos pelo governo, com o acordo da generalidade da população, minando o poder negocial das associações dos polícias.

 

Nesse cenário, ganharam uma batalha, mas pela forma como a ganharam, arriscam-se a perder a guerra...

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Soares calado é um poeta...

por FP1980, em 21.11.13

Como ponto prévio, devo confessar que o Mário Soares é, provavelmente, o político português que mais admiro, por todo um percurso de vida.

 

As recentes e reiteradas declarações do ex-Presidente da República, a pedir a demissão do governo e do presidente, alertando para os riscos de violência na rua e procurando "salvar Portugal" deixam-me algo transtornado.

 

Contrariamente a diversos ex-lideres que, após cessarem funções, se resguardarem da vida pública, o Mário Soares tem optado por discurso inflamados contra o actual governo que, no meu entender, em nada ajudam o país a sair da crise em que estamos mergulhados.

 

Com toda a experiência acumulada, deveria saber que em tempos difíceis, as pessoas com responsabilidades, passadas e presentes, no estado do país devem ter especial atenção nas declarações que prestam...

 

Nesse capítulo, é muito mais adequada a postura dos restantes ex-presidentes...

 

Para não gerar confusões, tenho sido bastante crítico do actual governo e continuo a achar que o actual Presidente da República é o maior erro de casting da política portuguesa, mas se o Dr. Mário Soares realmente está empenhado em "salvar o país", sugiro que olhe para dentro do PS e questione o porquê de esse partido ainda não se ter assumido como uma alternativa viável de governo para o país.

 

Na minha opinião, como socialista convicto, deve-se ao fato das pessoas olharem para o Seguro e verem uma fotocópia do Passos Coelho e ainda não terem percebido qual a alternativa ao actual rumo do país...

 

 

 

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